sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Farewell

E a poesia, bonita, iluminada insana, cadê?

Cadê as flores do meu jardim? Que floriram suas mais belas pétalas,  suas cores, seu perfume, toque macio, suave de cada uma, uma a uma, por entre os meus dedos vi sumir...

Caio em prantos, misturando chuva e choro, como um coro, o céu se entristeceu por mim.
Pelas escolhas dessa vida, as vezes florida, as vezes airada, sigo observando, vezes sorrindo, vezes cantando, espantando a tristeza, ou a incerteza do que pode vir, ou vir acabar... Ah laia ♪

Tudo foi mesmo num susto de meses corridos, de céu encoberto com nuvens cinzas querendo chorar, fazer chover, lavando a alma daqueles velhos sisudos que preferem o mudo ao se atentar no que fazer...

Ai meu Deus, Senhor nosso! Não era para ser uma oração, parece mais uma canção de quem quer ver para crer.

Como é lindo, o sertão como tem que ser, terra batida e vermelha levantando a poeira que me viu nascer.  Como é lindo encher os olhos d’água com um pouco de prosa, da própria história, do meu próprio ser.


E o meu jardim refloriu, regadas com lágrimas e suor da gratidão, da poesia deixada a cada um que adentrou e adquiriu seu espaço generoso em meu coração.


Isplindiane

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