segunda-feira, 2 de abril de 2012

Diante o espelho

Agora passou, não escrevi, volto aqui procurando o que bem me define, não há.
Por meses, gerei um ser, dei vida, sou mãe... Sensação indescritível, onde o ditado "só passamos a entender os nossos pais quando temos filhos"  torna-se um lema. 
Fiz escolhas, muitas delas com o coração em sangria nas minhas próprias mãos... Hoje não me arrependo de nenhuma delas, mas sim daquelas que não havia feito antes.
Encerra-se um ciclo, nasce uma mulher, onde tomar atitudes rápidas torna-se mais comum, passo a agir mais com a razão, não sou apenas emoção, existe um pequeno alguém que depende das minhas ações rápidas e que não podem esperar. Entendi que a vida, esse mistério fundado, não pode ser decifrada e sim sentida, vivida, caindo e se re erguendo ou apenas erguendo com certo tempo de tropeços e fracassos, e que melhor que isso, ela não está apenas na onde conseguimos enxergar, mas muito além do infinito ao olhar o horizonte, ela está aí... 


Pude envelhecer muito com tudo isso, mas sei que só poderei somar a partir daqui, pois a sabedoria conquistamos no respirar fundo depois do erro, e ser mais cauteloso para acertar!











Como é bom voltar aqui...








Um abraço e boa tarde!