Por meses, gerei um ser, dei vida, sou mãe... Sensação indescritível, onde o ditado "só passamos a entender os nossos pais quando temos filhos" torna-se um lema.
Fiz escolhas, muitas delas com o coração em sangria nas minhas próprias mãos... Hoje não me arrependo de nenhuma delas, mas sim daquelas que não havia feito antes.
Encerra-se um ciclo, nasce uma mulher, onde tomar atitudes rápidas torna-se mais comum, passo a agir mais com a razão, não sou apenas emoção, existe um pequeno alguém que depende das minhas ações rápidas e que não podem esperar. Entendi que a vida, esse mistério fundado, não pode ser decifrada e sim sentida, vivida, caindo e se re erguendo ou apenas erguendo com certo tempo de tropeços e fracassos, e que melhor que isso, ela não está apenas na onde conseguimos enxergar, mas muito além do infinito ao olhar o horizonte, ela está aí...
Pude envelhecer muito com tudo isso, mas sei que só poderei somar a partir daqui, pois a sabedoria conquistamos no respirar fundo depois do erro, e ser mais cauteloso para acertar!
Como é bom voltar aqui...
Um abraço e boa tarde!
2 comentários:
Show!! Belas palavras moça.
Sou seu seguidor de carteirinha.
Ass.: Rodrigo ;)
Ane,
E como é bom te ler aqui.
Faz bem retornar.
O amadurecimento vem com o sofrimento, com as escolhas da vida.
E cada dia pode ser novo, e provavelmente será, ainda mais para quem tem uma vidinha tão dependente para cuidar, amar, proteger.
Tenho certeza que seu caminho ainda será muito reluzente. Que os tropeços e dúvidas não te farão parar, nao te tornará alguém medroso ou acomodado.
Você é vida! Você é luz! É força!
E tenho muito orgulho de você.
Beijos
Tia Lu
(e ve se tira esta verificação de palavras dos seus textos,´rsrs).
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