sexta-feira, 15 de junho de 2012

Minha Pequenez

Permita me escrever,
Permita me saber o que passa,
Em sua cabeça tão vasta,
O que te enlouquece? 
Ou aborrece?


Permita me ser grata,
Ao sorriso que abre,
As mãos que  abraça,
Aos corpos que se tocam
Entrelaçam...


Permita me ser graça,
Dos encontros,
Brilho dos teus olhos,
Sorriso dos teus lábios,
Cores da tua imaginação,
Tão real...


Permita me poder ser,
Quem vai te escutar,
Sem se quer,
Nada dizer...


Mas você sentirá,
Esta mão,
Tão pequena,
Que afaga,
Que acalma,
Que mortaliza todo sentimento
De dor...


Minha pequenez,
Tão frágil,
Tão dócil,
Tão cheia de amor...


Permita me fazer florescer em seu coração, um sorriso...

Permita me ser a saudade,
Da velha amizade.


Bons tempos se foram...


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Uma tal Saudade...

"Ando devagar, porque já tive pressa
Levo esse sorriso, porque já chorei demais...
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz quem sabe, 
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,
Ou nada sei..."


Quem não já ouviu essa música e parou para refletir a letra e se identificou com ela, me desculpe, ainda não viveu. Podem pensar "olha quem fala, ela é uma menina..." mas já vi de tudo um pouco, sofrimentos alheios, interiores e muita dor...


Essa tal saudade que por vezes me aflige e pede "pelo amor de Deus", mas é apenas saudade.


Dos tempos de menina, onde me escondia com uma prima no vasto terreno de casa, brincando de ora floresta, ora casinha, fazendo meleca com barro e vasilhas de plástico... A minha mãe ficava uma arara quando não lavávamos as vasilhas dela... ahahaha.


Dos tempos até de que mal me recordo, mas posso garantir, eram felizes, brincadeiras, risadas, vendo os tios mais velhos se embriagarem na varanda da casa do sítio e falarem besteira. Da prima mais velha que se embriagou e vomitou a tarde toda... Aquilo me deu medo, kkkkkkkkkk. De ir em excursão para as roças, apanhar milho, feijão guandú, mandioca, laranja, goiaba, cana de açúcar, em companhia também dos cachorros forasteiros, Pitu e Feroz, dupla imbatível...


No recinto que me encontro, é da Kessy que nos faz falta, faleceu ano passado, foi uma cadela irmã e tanto, kkkkkkkkkkkkkk. 
De todas as etapas dos meus irmãozinhos andando pela casa, pelo jardim, falando "elado" e fazendo graça... Agora vejo o meu filho, engatinhando pela casa, fazendo negaça e não negando a raça, filho de Isplindiane mesmo... hahahahahaha


Do trabalho pertinho de casa, 10 minutos a pé, 3 minutos de bike, uma turma inigualável, uma energia, uma magia, de sossego, de trabalhar com dedicação a que se faz... Agora um pouquinho mais distante, 40 minutos dentro do ônibus, mas tudo que é perfeito não dura para sempre não é mesmo...


Aaah e como não falar dela, escola, de que jeito não sentir saudade das loucuras dos estudantes e da paciência dos educadores, que aliás, devo agradecer muito, foram em sua maioria, maravilhosos e inesquecíveis...  Cada série/ano, há pelo menos uma passagem para rir de chorar, mas nem vou prolongar... Já to rindo aqui mesmo, rsrsrs.


Deste lugar vou sentir saudade, afinal não foram 18 dias, são 18 anos... Da sua maresia salpicando o rosto na travessia da balsa e salgando a boca, de caminhar pela orla e ouvir o bater das marolas na areia da praia, no acordar com os passarinhos cantarolando na janela, do sol que dá luz a todo esse verde... Essa tal saudade que me agride em silêncio...


Foto by: Isplind;)


Lembranças boas que ninguém pode apagar.


A todos os meus queridos, sintam-se beijados!













segunda-feira, 11 de junho de 2012

Uma tal felicidade...

Andei bebendo e ficando embriagada de uma bebida chamada alegria, amizade. A ressaca? Maravilhosa! Muitos risos, risadas, sorrisos, gargalhadas.  A tal amizade, há de tantos tipos, de mulheres, de homens, vezes maliciosa, vezes ingênua, há os que se confundem, mas não me deixo enganar, meu coração já é infartado de tantas decepções, de tanta tristeza e choro, mas não assumo isso com ódio, ou mágoa, assumo com felicidade, de saber que venci, superei, e muito aprendi com tantos erros, erros estes talvez  de fingir que era feliz, querer agradar a todos quando dentro de mim estava desagradável...


E nos meus inúmeros devaneios para dentro de mim, criei uma menina mulher, capaz de arrebatar o coração de um homem e sensibilizar uma mulher amarga.  Por quê? Porque hoje sou uma mulher segura, cheia de amor, e amor é contagiante, assim como um sorriso largo, porém sincero.


As incertezas ainda existem dentro deste coração, porém não escolho mais por elas, mas sim por aquilo que realmente vai me fazer bem!


Acho que estou realmente bem agora... Apesar da saudade... Mas isso já é outraaaa estória. ;)


                                                
Foto by: Isplindiane Cardoso.


Um beijo a todos!!!