quinta-feira, 14 de junho de 2012

Uma tal Saudade...

"Ando devagar, porque já tive pressa
Levo esse sorriso, porque já chorei demais...
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz quem sabe, 
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,
Ou nada sei..."


Quem não já ouviu essa música e parou para refletir a letra e se identificou com ela, me desculpe, ainda não viveu. Podem pensar "olha quem fala, ela é uma menina..." mas já vi de tudo um pouco, sofrimentos alheios, interiores e muita dor...


Essa tal saudade que por vezes me aflige e pede "pelo amor de Deus", mas é apenas saudade.


Dos tempos de menina, onde me escondia com uma prima no vasto terreno de casa, brincando de ora floresta, ora casinha, fazendo meleca com barro e vasilhas de plástico... A minha mãe ficava uma arara quando não lavávamos as vasilhas dela... ahahaha.


Dos tempos até de que mal me recordo, mas posso garantir, eram felizes, brincadeiras, risadas, vendo os tios mais velhos se embriagarem na varanda da casa do sítio e falarem besteira. Da prima mais velha que se embriagou e vomitou a tarde toda... Aquilo me deu medo, kkkkkkkkkk. De ir em excursão para as roças, apanhar milho, feijão guandú, mandioca, laranja, goiaba, cana de açúcar, em companhia também dos cachorros forasteiros, Pitu e Feroz, dupla imbatível...


No recinto que me encontro, é da Kessy que nos faz falta, faleceu ano passado, foi uma cadela irmã e tanto, kkkkkkkkkkkkkk. 
De todas as etapas dos meus irmãozinhos andando pela casa, pelo jardim, falando "elado" e fazendo graça... Agora vejo o meu filho, engatinhando pela casa, fazendo negaça e não negando a raça, filho de Isplindiane mesmo... hahahahahaha


Do trabalho pertinho de casa, 10 minutos a pé, 3 minutos de bike, uma turma inigualável, uma energia, uma magia, de sossego, de trabalhar com dedicação a que se faz... Agora um pouquinho mais distante, 40 minutos dentro do ônibus, mas tudo que é perfeito não dura para sempre não é mesmo...


Aaah e como não falar dela, escola, de que jeito não sentir saudade das loucuras dos estudantes e da paciência dos educadores, que aliás, devo agradecer muito, foram em sua maioria, maravilhosos e inesquecíveis...  Cada série/ano, há pelo menos uma passagem para rir de chorar, mas nem vou prolongar... Já to rindo aqui mesmo, rsrsrs.


Deste lugar vou sentir saudade, afinal não foram 18 dias, são 18 anos... Da sua maresia salpicando o rosto na travessia da balsa e salgando a boca, de caminhar pela orla e ouvir o bater das marolas na areia da praia, no acordar com os passarinhos cantarolando na janela, do sol que dá luz a todo esse verde... Essa tal saudade que me agride em silêncio...


Foto by: Isplind;)


Lembranças boas que ninguém pode apagar.


A todos os meus queridos, sintam-se beijados!













Um comentário:

Anônimo disse...

................esse jeito Isplindianesco de ser me encanta as vezes.